quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Eu bebi saudade a semana inteira, e a ressaca que não some. A primeira vez que me deixei levar pelo amor, achava que nunca ia passar, aquela doença sem cura que enquanto te alimenta, destroí. Lembro-me da ternura, do desejo, acho que ainda me lembro de tudo. Eu sinto saudades de você, sempre vou sentir. Porque você foi o primeiro de poucos, se me permite dizer. Apesar de não saber como realmente era para ser, ou como você cheira, o gosto que tem, apesar de tudo é com seu abraço que ainda sonho. Não doí como já doeu, e eu não espero que chegue a doer em você, pois meu erro foi sempre querer vingança, o amor já tinha ido e eu continuava ali, por puro orgulho. Já da segunda vez doeu como nunca, e também se foi com tamanha rápidez que chega causar espanto. De um sorriso ao desgaste. Você desgasta tudo ao seu redor, e mesmo assim eu lutei sem armas e tão silenciosamente que as vezes só o choro tinha som. O bem que me fez você ir embora, é ainda, e eternamente será indescrítivel. Do amor eu só sei isso, e da paixão, bom dessa a visita por mais recente que seja, tristemente não aceitou o café.

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