terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

ow for the last time...

Temo não ter notado o começo, mas sei bem que não estamos no fim. Meu outro eu, perdido, aturdido e agora completo com algo que nunca tive. Estas sorrindo, então não estou chorando. És tudo o que sois, assim como sois tua dor, tuas lágrimas, teus sorrisos, porém sois nunca teu vazio. Não és vazia, és tão cheia de si, cheia de nos, cheia dele, cheia amor. Eis aqui meu outro eu, aquele querido pedaço que sempre se encontrou perdido, és tu, estarei em dívida até o fim dos meus dias. Aqui estou a agradecer, por tudo o que tu, minha querida, já estas a fazer por alguém como... Eu.
És obscuro como o destino me uniu a ela, aquela menina simpática ou assim parece ser. Foi estranho como tudo aconteceu com ela, foi estranho assistir uma coisa tão pequena se tornar tão necessária. Posso imaginá-la sorrir, um sorriso que parece após risadas longas, guturais. Eu lhe daria um abraço, rápido, quente e com um grande significado. Sentaria-me no sofá, não exatamente ao seu lado, mas próxima, e a observaria enquanto fala, querendo conhecê-la melhor.
Meu passado me prende a você, de uma forma chata e monótona. Tentando manter o pouco que nos resta, tentando sorrir com as piadas, tentando amar o passado inacabado. Serás possível nos tornamos ainda mais vazias? Por favor, me diga que não. Perdê-la vai ser difícil, doloroso... Cruel, se me permite dizer. Quero tanto vê-la ao meu lado, sonhando com o nada. Gosto do seu jeito calmo, com passos contados e algumas atitudes atrevidas. És tão madura, mas não é por completa uma idosa cheia de palavras repletas de dor, és tão adorável e depende do amor. Minha garota, pequena minha, eu te amo tanto, e pra sempre, tu sabes, tu és eterna. És minha dor, meu sentimento, minhas lágrimas vazias, meus sorrisos falsos. És minha maldade, és meu tudo, minha grande maioria se assim preferes, minha querida. Sorria pra mim, só mais essa vez, quero lembrar-me de você assim, entre o meio termo do triste e do feliz, então, por favor... Sorria.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

come back, come back... today.

"O sol está fraco por que não sai um pouco?" - Eu me perguntava mentalmente todos os dias. E simplesmente respondia: "Estou cansada, ah." Claro que nunca estive realmente cansada, aquilo na verdade era o meu medo disfarçado. Medo, mas medo do que? Você se pergunta, e eu lhe respondo: Medo primeiramente de terminar sozinha, e logo após vem o medo de morrer antes de amar. Desde que quando amar se tornou algo tão importante pra mim? Céus, não faço a mínima idéia. Mas tenha certeza de que o primeiro medo nunca me deixou totalmente, e que cada vez que noto que ele continua aqui é como se estivesse dopada e aquilo nem fizesse sentido. Nada nunca fez muito sentido, eis a realidade.
Não ter o que fazer parece tão divertido, mas viver do vazio chega a ser motivo de riso. Estar sozinho é pior ou melhor? Uma grande pergunta, tenho que admitir. O problema é que não sei a resposta, já que sou total dependente da solidão, ser livre é tudo o que sempre quis. Mas imaginar-se morrendo sozinho parece tão... doentio.
Finalmente chegamos a parte do "para sempre", até onde vai durar o seu para sempre? Até onde chega a adorada eternidade?
Estou cansada de perguntas sem respostas, de respostas que combinam com as perguntas. Eu só consigo a cada dia dizer que estou "cansada" de algo mais. Talvez esteja morrendo mais rápido que o normal, e se for isso, sinceramente gostaria de agradecer. Morrer parece ser... pitoresco.
Eu estou aqui a sonhar com o próximo outono, tentando esquecer o meu passado vazio e sem um único monstro, ele ser parece tão razoável, mas porque isso é tão irritante? Acho que quero aventuras, quero sorrir, mas é claro, com motivos. Quero motivos, motivos para viver, motivos para morrer, motivos para amar, motivos somente motivos.... Eu vivo de motivos, eu vivo da razão. Não gosto do vazio, não gosto do que não tem explicação. Sinto paixão pelo silêncio, pela escuridão e quem sabe até pela morte, mas isso não tem a menor importância, eu sei.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

my everything

Eu nunca achei que seria assim, sempre me imaginei tão diferente do que sou. Será que abri meu olhos? Será que foi melhor assim?
Tenho tanto medo do futuro, porém mais ainda do passado.
É errado acreditar que um dia precisei, que hoje continuo precisando de algo que somente acho que tive, mas na verdade nunca toquei com as minhas mãos? É errado pensar que já tive algo no passado e perdi?
Tentar é sempre tão complicado pra mim, mesmo assim continuo nisso. E por mais que esteja dizendo que sou o que nunca quis ser, sou tudo o que sempre fui. Então, sendo assim, estou sendo algo que desprezo? ou somente me desprezo?
Se pudesse voltar no tempo algo seria diferente? Dúvido. Dúvido que todas aquelas pessoas que diziam me amar continuariam me amando até hoje; Dúvido que todas aquelas antigas perguntas iriam fazer um pouco mais de sentido hoje. Dúvido até mesmo que agora estaria sorrindo ao invés de estar séria.
No final das contas, acho que não quero mudar, ser melhor, mais adorável, ou até mesmo mais simpática. Isso significa que vou continuar sentindo meu olhos o seguirem como um imã, quando a minha boca se fecha com medo? Nem ao menos o conheço e se continuar assim nunca vou conhecer!
Eu não preciso ou preciso disso? Não fazer idéia é tão ruim assim? Por que nem ligo mais para o meu queria espelho?
Acho que devo procurar mais, parar de sonhar e abrir meus olhos.
Mesmo que tenha colocado meus pés no chão desde muito cedo, agora eu posso colocar meus pés sobre uma fina camada de gelo. O gelo aguentaria meu peso ou cairia na água fria?
O que será que o amanhã vai me causar?