sábado, 31 de janeiro de 2009

Please

E se tudo desse certo hoje? Como iria reagir?
As palavras perfeitas na ponta da minha caneta, quero coloca-las no papel, mas o que não me permite fazer isso?
Minha consciência grita, mas finjo não ouvir. Estou cansada, tão casada de fingir.
Toda vez que tento sorrir, minha boca se fecha com raiva.
Da onde vem todo esse sentimento? Todo esse drama e exagero?
Quero correr... Mas para onde?
Quero sentir minha respiração rápida, quero esquecer de tudo.
O que faz meu passado ser tão doloroso? Ele não foi tão difícil ou tão grotesco assim.
Todo esse drama descrito em palavras, tudo isso me lembra drama contido nas velhas e dolorosas peças de Shakespeare.
Do que valhe pedir perdão, sendo que você não se importa mais?
Por favor, pare de gritar nos meus ouvidos, pare de invadir meus sonhos. Eu preciso te esquecer, preciso fingir que te matei mais uma vez.
Morte, morte, cantam os monstror da minha cabeça... Isso é a coisa certa a se fazer?

domingo, 25 de janeiro de 2009

Sometimes

Eu cansei de ser um livro meio aberto, meio compreentido.
Será que tudo pode realmente mudar em somente um dia?
Queria ser mais forte, mais rápida, eu queria ser exatamente o que não sou. Se fosse tudo o que queria ser, qual seria meu problema então? Vai sempre existir algo com o que se preocupar, ou simplesmente reclamar.
Se todos os seus problemas devem ser aceitos ou resolvidos, como eles nunca acabam? O que seria exatamente um problema? O que na verdade é viver?
Tantas e tantas perguntas vagam dentro de mim, e isso é tão normal que nem ligo mais. Eu estou perdendo meu tempo com tudo o que deveria fazer daqui a anos... Mas por que não mudo? Por que não vou atrás de viver?
Sempre sonhei demais, sonhei amar alguém, um amor pelo qual se morre. Mas nunca amei algo dessa forma, nunca quis realmente morrer por alguém. Agir de forma protedora não é o suficiente, se sentir ligado também não. Isso mudaria se eu pudesse olhar nos seus olhos agora? Depois disso eu daria minha vida por você?
Você pode fazer meu coração disparar e minha respiração acelerar, mas nunca senti nada muito além disso. Como se seria caso perdesse essa fraqueza? E perdesse como eu iria reagir as suas palavras? Eu não seria mais tão frágil?
O silêncio enche meus ouvidos, machuca minha cabeça, corroe meu ser de forma dolorosa. Como vai ser o futuro sem o meu amado espelho? Sem o meu único porto? É simplesmente tão fácil assim esquecer? Eu espero que não...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

You said you read me like a book, but the pages are all torn and frayed

Parece que foi só pensar que tinha esquecido das coisas que me faziam mal, que elas voltam à tona.
Ah, ás vezes, na verdade quase sempre, penso que tudo isso ia mudar, que eu ia mudar, que poderia fazer parte de outro mundo.
Meu maior problema é acreditar sem acreditar, é como se tivesse algo errado em confiar totalmente em algo, mesmo que isso seja sua única certeza na vida.
Eu só queria poder tocar um sorriso, admirar um abraço, fazer tudo diferente.
Continuo preocupada, agora mais que o normal, com as mesmas coisas, parece que a minha cabeça vai explodir. São tantas coisas ao mesmo tempo, com a mesma falta de nexo. No final das contas o que tem nexo hoje em dia? Tudo o que um dia foi admirável, hoje se tornou vulgar. Adorável poderia ser o mundo se não fosse tão difuso.
Mas no entanto ainda existem coisas que não são vulgares, não a todos. Eu sempre vou dar mais valor do que devia as pessoas, mais valor do que pareço demonstrar.
Conversar de madrugada sobre as coisas mais vazias e patéticas possíveis, sorrir simplesmente ao ver o outro sorrir, abraçar quando ver nos olhos do outro que tal coisa é necessária.

"swear, i'll always be yours, and you always be mine"
Acho que meu pra sempre ainda não acabou por mais que eu queira, por mais que eu tente... O espelho sempre me persegue.