quarta-feira, 8 de setembro de 2010

As vezes eu peco na saudade, pelo simples fato de saber que não vai voltar. Conforme o tempo foi passando e nós acabamos por nos perder, a perda nem foi de tão dolorida posto que o tempo acabou grande parte do seu impacto, porém agora sinto o vazio que nos preenche, ou será que existe algo a preencher? Já me perguntaram o porquê de manter tão ternamente tais lembranças, mas eu nunca tive uma resposta concreta, que nunca modificou. Hoje, especialmente, eu afirmo que a amei desamasiado cada uma ou cada um dos mesmos por serem o que me apresentavam. Você que hoje em dia se perde com tamanho afinco entre coisas que pra mim nunca soaram tão atrativas, mas que hoje são por razoávelmente bem vindas.
As vezes eu peco no desejo, pelo simples fato de saber que o álcool realmente vai me subir a cabeça. Os presentes que me perdoem, eu verdadeiramente não tenho a mínima vocação para... Bom, o que causa é isso mesmo. Não é bem pelo fato de gostar ou querer, é porque as vezes eu peco na vontade de esquecer.
Tem dias que eu olho me decepciono, comigo mesma. Tem dias que eu prefiro acreditar no que vai me tornar novamente alegre, tem dias que eu só quero não pensar. Mas quando é que eu deixei de sonhar? Se a vida não é um sonho, eu jogo fora essa saudade que sufoca, jogo fora qualquer razão que ainda tenha pra afundar, já que é simples fato de saber que assim, que logo assim, eu aprendi a existir.

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