quarta-feira, 26 de novembro de 2008

there is no always forever...

E quanto tempo já faz? Um ano? Seis meses? Pouco importa o tempo, eu ainda sinto o vazio que ficou em mim.
Era tão diferente quando ele estava presente.
Não consigo entender o porque de me sentir assim, como se ele fosse voltar a qualquer hora, como se ele fosse pedir desculpas por simplesmente me jogado de lado sem motivos, sem adeus.
E por que diabos não esqueço ele? Por que não quero entender que ele nunca esteve comigo? Eu confiei tanto na incerteza, segurei a mão de um fantasma, contei minha vida para o nada, falei dos meus problemas para o espelho... Mas eu queria o fantasma de volta, queria que o espelho voltasse a me refletir.
Não saber se você ainda existe me é doloroso.
Me preocupar com algo que na verdade é vazio, que não existe, chega a ser bobo de minha parte aturar sempre esse vazio. Essa droga de vazio... Como se algo tivesse sido arrancado de dentro de mim.
Posso estar sempre dizendo que não quero que você volte, que não ligo mais pra você, que eu te odeio, ou seja lá o que vivo dizendo sobre ti. É tudo uma grande mentira, eu sou uma grande mentira.
Eu te pedi nada difícil, nunca pedi nada que não fosse capaz de fazer, então por que?
E sei que você me esqueceu, mas eu não esqueci. Por sinal não quero esquecer, não pretendo esquecer nada disso.

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