domingo, 30 de maio de 2010

Sobre você e a saudade

484 dias do seu destino e do meu acaso.
"E a tinha amado também pela eternidade, pois não haveria vida em mim após sua morte."
 Após a sua morte não existirá vida em mim, existirá apenas um corpo que vaga. Eu continuo tendo a mesma dependência inicial, apesar desta estar controlada. Ainda não sei agir bem sem a idéia da sua vida como salvação. Você é tudo o que me restou, daquilo que talvez tenha sido e que não sou mais. Você é a lembrança mais colorida, e monocromática. É o meu passado, e principalmente meu futuro. Meu porto seguro, a praia deserta que só eu sei chegar. É erroneo pensar que mudou, meu sentimento é tão igual. Tão verdadeiro que ainda lateja, tão nosso, meu, seu. É teu, cuida. Sobre a saudade que me persegue, você é a culpada, ela é apenas teu carrasco, e eu te imploro que volte. Que viole suas próprias regras.
Eu perdi a noção do tempo, do querer e do saber. Não sou mais cheia de conselhos, apenas quero os teus. Cuida-me como uma mãe, amiga, e irmã. É o que me faltou, a parte distante do quebra-cabeça mais difícil que já montei. É a idéia que sempre me vem na hora da fuga. A tua casa, teu colo. Tua salvação me é dever. Teu sofrimento é corte, sangra e queima. Suas lágrimas são o rio que me afogo e você... Tu és meu bem, benzinho. Não é melhor amiga, não tenho um nome a te dar. Consciência, talvez. É a razão. "Tu és eternamente responsável por aquilo que cativás." Ou seja é responsável por mim, poís me cativou por inteiro. Obrigada salvação, você é alma mais bondosa e torta que já encontrei. És o exemplo perfeito a não ser seguido, és tudo o que não pude ser.

Um comentário:

Nath disse...

Não há resposta para isso. Te amo, é tudo.